Marcelo Florio, diretor da Intecom Logística, aborda alguns dos fatores que devem impactar esse segmento de mercado, fundamental para a elevação da rentabilidade
Custos cada vez mais elevados pressionam empresas de todo o País a buscarem otimização das operações e maior competitividade. De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), os custos logísticos chegam a 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No âmbito empresarial, esse gasto pode representar 7,6% da receita líquida, considerando transporte, armazenagem e distribuição, o que requer atenção dos gestores.
E por conta desse cenário a área de armazenagem e distribuição, que impacta diretamente nos resultados finais das empresas, fica cada vez mais em evidência. A integração logística, portanto, é fundamental para a melhoria da eficiência operacional.
Uma das dificuldades do segundo semestre, segundo o diretor da Intecom Logística, Marcelo Florio, está relacionada à justamente pautar o preço para a atividade de transportes. Lembrando que, com a greve dos caminhoneiros – paralisação que durou 11 dias, causando desabastecimento e reflexos em diversos setores da economia –, o mercado de transportes ainda encontra desafios para o entendimento relacionado à tabela de fretes mínimos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a precificação da atividade de transportes.
Pensando neste contexto, o diretor da Intecom Logística pontua algumas das ferramentas tecnológicas e cenários que podem impactar esse segmento de mercado no segundo semestre deste ano. Confira:
Tecnologias
De acordo com Florio, algumas tecnologias que automatizam os processos, auxiliam no ganho de eficiência operacional e facilitam o acompanhamento da operação logística, devem ser demandadas pelo segmento no segundo semestre, devido a necessidade de aumentar a eficiência operacional. São elas:
Roteirizador de entregas
“Ao criar rotas inteligentes, fazendo a gestão da operação em campo, um roteirizador de entregas tem papel preponderante na redução do custo do transporte, na medida em que auxilia na consolidação e definição de melhor trajeto para entrega, a partir de muitas variáveis”, explica Florio. O roteirizador analisa peso, volume, restrições de trânsito, entre outros fatores para o melhor planejamento da distribuição. Por isso, essa tecnologia é fundamental para o planejamento de entregas e deve ser bem utilizada pelo segmento logístico ainda em 2018.
Simuladores de produtividade
Para operações dentro de armazéns e centros de distribuição, outra ferramenta ganha cada vez mais adeptos, de acordo com o especialista da Intecom Logística: os simuladores de produtividade. Essa tecnologia, quando alinhada a um bom Warehouse Management System (WMS), auxilia de forma eficaz na melhoria da produtividade de separação, conferência, rotas de abastecimento e ressuprimento de pickings (separação e preparação de pedidos). “O objetivo, com o uso dessa ferramenta, é trabalhar com o menor tempo e melhor movimento dos materiais dentro do Centro de Distribuição”, ressalta.
Mercado
De acordo com o especialista, a necessidade por serviços logísticos qualificados não será proveniente de segmentos específicos. Produtos com menor valor agregado, por exemplo, possuem também menores margens de comercialização. Desta forma, ter uma logística adequada e com custos competitivos é fator de sobrevivência e perenidade nos negócios para empresas dos mais diversos portes.
Esse cenário é positivo para integradores logísticos, assim como a Intecom, que atuam com a visão focada no todo e não apenas nas partes. “Nossos Centros de Distribuição são multiclientes. Buscamos sempre a melhor relação de custo x benefício para toda a operação. Por isso, a integração logística será fator fundamental”, analisa Marcelo Florio.
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